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“Bolas de ouro” fazem sentido?

O futebol indústria, negócio de milhões, cria uma dinâmica de crescimento imparável que, muitas vezes, se afasta do essencial: o jogo.

Para isso, surgem troféus, galas, rankings, marketing e diversas iniciativas, que aproveitando o jogo procuram manter permanentes focos publicitários, muitas vezes criando novas polémicas que se tornam globais (e muito lucrativas…).

Não é por acaso que quer a FIFA quer a UEFA são consideradas duas empresas de escala planetária.

Assim se entende que, para aumentar audiências, surjam declarações dos respetivos presidentes, para “apimentar” discussões.

Foi assim com Joseph Blatter na edição passada e agora com Michel Platini na edição deste ano, quando intervieram para comentar quem devia ganhar a “Bola de ouro”, como se estivessem a encenar uma superprodução mediática.

As infelizes, intencionais e parciais declarações, poderão servir interesses empresariais, mas são em si mesmas contrárias ao futebol e às regras mais elementares do desporto. Por isso, não é de estranhar que surjam rumores e notícias sobre corrupção (escolha de países para a realização de Mundiais, etc.).

Não aprecio muito a atribuição de troféus deste tipo a jogadores que integram equipas que são quem lhes possibilita atingir patamares do mais alto nível. Ninguém joga sozinho.

Para o futebol, vejo mais inconvenientes do que vantagens, pois prefiro o futebol jogado ao futebol falado, mesmo que contrarie as tendências da nossa sociedade.

Anteriormente, Blatter queria Messi, Platini queria Ribéry, ganhou Cristiano Ronaldo.

Agora, Platini achava que o vencedor deveria ser um “jogador campeão mundial”, o que “traduzido em miúdos” quer dizer Manuel Neuer, pois era um dos três nomes indigitados.

Este ano o vencedor foi nova e merecidamente o português Cristiano Ronaldo.

Estas escolhas, como os critérios e os processos nunca são divulgados, permitem especulação, alguns equívocos e suspeições que prejudicam o futebol e o fair play.

Basta recordar o que se passou com uma escolha similar referente ao Treinador, na qual um participante declarou ter votado em Mourinho e o seu voto foi atribuído a outro treinador, como mais tarde se comprovou… e até a enorme polémica resultante da escolha de Messi como o melhor jogador do último campeonato do Mundo.

No ano passado, prestigiados treinadores (como Arsène Wenger, do Arsenal de Londres) manifestaram discordar da atribuição de um troféu individual numa modalidade coletiva, destacando esse título como um preocupação acrescida para os jogadores mais talentosos e podendo desviar a sua atenção do essencial – o jogo da equipa.

Há alguns riscos que são desvalorizados: queremos que “ganhe o “nosso, seja de que forma for”, criando atitudes mais próximas de polémicas nacionalistas do que favorecendo o desenvolvimento do espírito desportivo como estratégia eficaz para a integração e convivência entre os povos.

Ao contrário de muitos dos vencedores da “Bola de ouro” que duram dias na memória coletiva, há outros, que nunca ganharam esse troféu e perduram na eternidade... São os ídolos que representam escolhas dos adeptos, com critérios especiais: qualidade de maravilhar, passes únicos, movimentações que mais ninguém consegue, dribles mágicos, remates infalíveis, corrida, domínio e receção da bola perfeitos, capacidade de surpreender, talento.

Num mundo cada vez mais tragicamente violento, o futebol mantém as condições únicas para potenciar a paz à escala global… sempre que for mais futebol e menos negócio… E se a FIFA funcionar muito melhor e com transparência exemplar.

Jan 18, 2015André Sales
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